O Mestre das Iguarias e O Desejo do Rei

 



Há muito tempo viveu um pobre homem muito doente que deixou seu único filho ainda criança para seu irmão cuidar. O irmão era o cozinheiro do Rei.  Seus pratos conquistavam até os paladares mais exigentes.  

Quando o rapaz completara vinte e quatro anos, seu tio adoeceu e um novo cozinheiro seria escolhido, como seu tio lhe ensinara tudo que havia de mais delicioso no mundo, lhe daria orgulho que seu sobrinho o substituísse, mas um dos filhos do Visconde mais rico das terras do Sul queria ser o novo cozinheiro do Rei.  

Foi então que o Rei, abriu uma disputa, quem cozinhasse um doce que não existia em nenhum outro reino e que fizesse a Princesa Esmeralda aceitar se tornar sua esposa seria o seu novo cozinheiro. 

Todos de todos os cantos do reino tentaram fazer suas iguarias e apresentá-las ao rei. Preocupado o jovem sobrinho do cozinheiro do rei lembrou-se de uma receita muito antiga que seu tio sempre fazia para o irmão, mas depois que o pai do jovem morreu, seu tio nunca mais fez esse doce. 

 Era um doce especial com sabor de chocolate branco com amêndoas e cereja, com aroma de damasco e morangos, que quando toca os lábios parece um pedaço de uma nuvem no céu de tão suave. 





 O jovem trabalhou a noite toda e colocou a tampa da bandeja de prata com seu nome, o colocando ao lado de todos os outros pratos com os nomes dos candidatos. 

Mas o rapaz não sabia que o filho o Visconde entraria na cozinha e trocaria os nomes dos pratos e então a melhor receita seria a do filho do Visconde. 

No dia seguinte quando abriram os pratos, o Rei se aborreceu profundamente, pois o do jovem cozinheiro era um pedaço de bolo de cenoura queimado com calda de chocolate amarga.  

Enfurecido, o Rei decretou que o rapaz fosse expulso do Reino por fazer o Rei provar um pedaço de bolo queimado. Declarando o filho do Visconde o novo Cozinheiro Real, porém o filho do Visconde não sabia cozinhar como o jovem rapaz, então astutamente disse ao Rei: 

— Meu Senhor, o tio deste jovem foi teu melhor cozinheiro e está muito doente, que culpa tem esse jovem rapaz por não ter habilidades culinárias iguais ao tio. Meu Senhor, eu lhe peço que permita que ele fique, e que me permita lhe ensinar a arte culinária. 

— Vejo que é um homem de muito valor, tenho sorte por tê-lo como meu cozinheiro, assim o será. 

Mas o que realmente o filho do Visconde queria era garantir que ninguém soubesse que o prato vencedor era realmente daquele pobre rapaz e o tendo trabalhando sob suas ordens, ninguém jamais descobriria sua trapaça. 

Ao voltarem para a cozinha real o filho do Visconde se aproximou do jovem e lhe disse: 

— Me obedeça e tudo ficará bem, você deve me agradecer, pois se não fosse por mim seria expulso e nunca mais veria seu tio novamente, mas se você disser alguma coisa ou não trabalhar como eu mandar, eu mesmo o entregarei ao Rei... não para que seja expulso, mas para que seja preso como um ladrão por ousar roubar a Cozinha do Rei que o acolheu.  

E com essas palavras, ele se distanciou do rapaz que agora lamentava  sua sorte. 

 

Com o Tempo, o Trabalho na cozinha não estava sendo fácil, para que não houvessem testemunhas de quem realmente sabia cozinhar, o filho do Visconde ordenou que ele e o jovem cozinheiro trabalhassem sozinhos na cozinha, e como ele era excêntrico, os empregados concordaram para não o aborrecer.  

Os pratos cada vez se tornavam mais deliciosos e o filho do Visconde ganhou grande fama, por sua habilidade inigualável. Então, o Rei decidiu que convidaria a Princesa Esmeralda, pois queria que se tornasse sua Rainha, para vir desfrutar de tantas delicias culinárias. E estava certo que ela o aceitaria como marido. 

 O filho do Visconde o ameaçava constantemente se ele de algum modo falasse alguma coisa ou o desmoralizasse cozinhando algo que não fosse delicioso.  

Mas aquele era um banquete grande demais para ele preparar adequadamente e sozinho durante um único dia. O que ele faria? Não conseguindo dormir saiu para dar uma volta no Jardim do castelo e ali ouviu duas empregadas falando sobre um homem muito sábio que vivia nas proximidades da floresta: 

 Aquele homem é muito sábio, ele previu que a sobrinha da minha irmã conheceria um homem de cabelo castanho, e que ele iria abandoná-la. E isso aconteceu. 

— Soube que ele sabe de todas as coisas!  Dizia uma das mulheres. 

O rapaz por ser jovem ainda era imprudente, então saiu dos arbustos e perguntou-lhes gentilmente. 

  — Minhas Senhoras, por favor, me perdoem, mas tenho urgência, onde encontro este homem tão sábio? 

— Primeiro, você deve seguir até a entrada da floresta, não é muito longe do vilarejo. Lá há uma grande pedra na forma de um leão, toque na pedra e repita três vezes “Homem Sábio da Floresta, quando os primeiros raios do sol se levantam a Lua adormece”, porque esse é o código. Se ele aparecer, é porque quer lhe falar. Se não aparecer, apenas parta o mais rápido possível daquele lugar.  disse-lhe uma das mulheres. 

O jovem não tinha muito tempo, em dois dias a princesa chegaria e ele não sabia se seria capaz de fazer o banquete. Então, o filho do Visconde cumpriria suas ameaças. 

 Roubou um cavalo na calada da noite e seguiu em direção a entrada da floresta onde a lua cheia iluminava seu caminho. E logo encontrou a pedra na forma de um leão. Descendo do cavalo, ele tocou na pedra e fez como lhe haviam instruído: 

 “Homem Sábio da Floresta, quando os primeiros raios do sol se levantam, a Lua adormece”. “Homem Sábio da Floresta, quando os primeiros raios do sol se levantam, a Lua adormece”. “Homem Sábio da Floresta, quando os primeiros raios do sol se levantam, a Lua adormece”.  Repetiu três vezes. 

Uma coruja pousou perto dele. Uma rajada de vento gélido o fez questionar se deveria mesmo ter vindo até aquele lugar. Foi quando um homem de capa azul escura se aproximou. 

— Meu Senhor, perdoe-me por vir aqui essa hora, mas preciso agora de um conselho seu.  

— Vá embora, agora.  disse o homem interrompendo o rapaz. 

Não entendendo, o jovem voltou-se para o cavalo.  

 Jovem tolo, você deve partir deste reino ainda esta noite, enquanto ainda há tempo, vá embora e nunca mais volte, sua vida depende disso. 

— Por que devo partir? Agora, é impossível. Eu não posso. 

— Tem razão, não pode partir, mas deve. Se você voltar para o castelo do Rei, ele se casará com a princesa, e será o homem mais rico que já viveu nestas terras, porque a fortuna da princesa é imensa. E assim que o filho do Visconde aprender todas as suas receitas, ele vai mandar lhe matar. Pois você representa uma ameaça muito grande para ele. Esse tempo todo, ele o tem feito cozinhar sozinho para que ninguém saiba que ele mente, mas ele vai aprender todos os teus segredos e não vai mais precisar de você... se o Rei se casar com a princesa.  

O jovem ficou abalado demais com essas palavras, então o homem sábio continuou: 

— Você deve deixar que ele prepare sozinho o banquete, o Rei vai lhe ordenar que prepare o doce vencedor da competição para presentear a princesa, esse é o sinal de que sua vida corre perigo. Seu tio ficará bem! Apenas vá logo para outro reino. 

— Sábio homem para onde devo ir?  perguntou o jovem. 

— Seguindo pelas montanhas encontrará um vilarejo de um Reino Próximo, ao final do vilarejo há uma estrada que não há em nenhum outro lugar, o final da estrada o levará ao seu destino. Mas lhe aviso, a viagem será longa e muito cansativa, precisa levar suprimentos e deixar o cavalo, ou será acusado de roubo. Volte para o castelo, pegue o que precisa e vá ainda hoje embora para que ninguém o veja partindo. 

Antes de partir, o homem sábio lhe disse: 

— Meu Jovem, lembre-se sempre das minhas palavras, você não tem culpa de nada e não merece ser humilhado, se lhe humilharem vá embora, pois você não merece isso. É melhor ir embora. 

O jovem cozinheiro voltou ao castelo do Rei e encontrando seu tio lhe contou tudo o que o homem sábio havia lhe dito. Preocupado com o sobrinho, ele lhe disse para pegar tudo o que precisasse de suprimentos e partisse naquele mesmo momento. Com o coração triste e com muito medo de seu futuro, ele assim o fez. 

Antes do nascer do sol, o rapaz já se aproximava de um vilarejo. Ele seguiu sem parar para descansar até a estrada que o levaria ao Reino onde ele estaria seguro. A viagem durou cinco dias e cinco noites.  

Lá conseguiu emprego com um padeiro. E logo a reputação do Padeiro que fazia a mais deliciosa comida se espalhou e ele foi convidado para ser o novo cozinheiro do Rei. O jovem cada vez estava mais triste e já não queria mais cozinhar, pois o Padeiro começou a tratá-lo como o filho do Visconde e rapidamente ganhava mais notoriedade.  

Um dia, o Rei desejou que lhe fosse feito um grande banquete onde convidaria todos de todos os reinos, com o objetivo de pedir um grande empréstimo para o Rei mais rico de todas as terras, e talvez se conquistasse a princesa Esmeralda, seria o Rei mais rico e mais forte que jamais houve. 

Naquela noite, o Padeiro ordenou ao jovem: 

— Amanhã será um grande dia! acorde bem cedo, precisamos cozinhar apenas nós dois na cozinha, para que ninguém descubra nosso segredo! Eu vou lhe pagar muitas moedas de ouro! Nós vamos ficar muito ricos!  

— Padeiro, já que você será um homem muito rico, eu já não tenho mais o desejo em meu coração para a culinária, depois que lhe ajudar nesse banquete, eu vou partir e buscar outro emprego. 

Ouvindo essas palavras o padeiro se enfureceu: 

— Não, você não vai me abandonar, eu vou lhe pagar por seu serviço, e se você ousar fugir ou tentar ir embora, eu irei denunciá-lo ao Rei por roubo e você passará o resto de sua vida no calabouço do castelo como o pior dos bandidos. Espero que tenha me entendido. 

Então o padeiro sorriu e colocou duas moedas de ouro sobre o balcão: 

— Agora que conversamos, vá descansar! Amanhã teremos muito trabalho para fazer, aqui estão duas moedas de ouro por seu serviço de amanhã, assim que terminarmos, eu lhe pagarei mais cinco. 

— Mas o senhor sempre me diz que vai me pagar e o senhor me deve trezentas moedas de ouro! - disse o rapaz sem pensar. 

— Seu abusado! Está bem, eu lhe pagarei, assim que o rei me pagar, pois também não tenho recebido nada, Meu Rapaz. Acha que me sinto  feliz trabalhando aqui sem receber? Tudo que eu ganho... eu lhe dou. Conversamos amanhã. 

Pensando que havia agido mal com o Padeiro o jovem se retirou para descansar, mas chegando no quarto, ele percebeu que havia esquecido as moedas de ouro no balcão. Voltou para a cozinha para pegar as moedas. Ao chegar lá ouviu vozes: 

— Mil... duzentas... e cinco moedas de ouro. Aqui está o seu pagamento Padeiro, o Rei está muito feliz com o seu trabalho e amanhã será um grande dia. 

O rapaz olhou pela fresta da porta e então viu o Padeiro recebendo um saco cheio de moedas de ouro. 




“Meu Deus, o que eu faço?” Pensou o jovem, pois não havia tempo de sair dali. O Padeiro e o Tesoureiro do Rei estavam saindo da cozinha pela porta.  

O rapaz então andou alguns passos para trás e quando a porta se abriu, sorriu e fingiu estar andando em direção à cozinha. 

— Por que você está aqui?  O Padeiro escondeu as mãos para trás com as moedas de ouro. 

— Percebi que acordar pela manhã não dará tempo o suficiente para trabalhar em um banquete tão grande, pensei em organizar a cozinha e ir preparando tudo e começar a cozinhar algumas coisas durante à noite e deixá-las aquecidas na brasa do fogão.  disse o rapaz pensando que sua vida dependia disso. 

— Veja só Tesoureiro, meu ajudante é muito dedicado, caso contrário eu mandaria prendê-lo por roubar o Rei.  Ameaçou o Padeiro. 

Então, o jovem entrou na cozinha, mas suas moedas já não estavam mais lá. O Padeiro havia levado. 

Com o coração machucado e agora já não queria mais cozinhar, o jovem pensou no que faria. Para ajudar na decisão preparou seu doce especial, aquele que havia ganhado o concurso e o colocou em uma vasilha. Pegou uma garrafa de vinho, foi para seu quarto, pegou suas coisas e partiu naquela noite. 

Andou muito até parar embaixo de uma macieira para ver o nascer do sol, acabou adormecendo, pois estava tão cansado que dormiu aos primeiros raios de sol.  

Quando o rapaz acordou com um barulho muito alto, assustou-se. Ali na frente estava um homem que havia caído sobre um lago de lama próximo 

O rapaz correu para ajudar a tirar o homem de lá. Pegou um cipó e jogou para o homem todo coberto de lama até os cabelos, e o puxando com muita dificuldade conseguiu tirá-lo da lama. 

— Você está bem?  perguntou ao homem. 

— Você salvou minha vida! Não há ninguém aqui hoje, todos estão no castelo festejando com o Rei... e eu morreria sozinho. Eu lhe devo minha vida!  disse o homem emocionado. 

— Venha, sente-se para se acalmar, eu tenho vinho e comida, posso dividir com o senhor se quiser. 

— Obrigada, Meu Rapaz. Mas primeiro preciso encontrar meu cavalo. 

— É aquele que está na macieira, comendo maçãs? 

— Sim, é! 

Seguiram até a macieira e se sentaram ali, onde o jovem dividiu o seu vinho e a sua comida. 

— Que delícia esse doce! 

 Ele tem sabor de chocolate branco com amêndoas e cereja, com aroma de damasco e morangos, que quando toca os lábios parece um pedaço de uma nuvem no céu de tão suave. Este é um doce muito especial para mim.  disse ao homem. 

— Venha morar comido e eu lhe darei trabalho, me permita lhe agradecer por me salvar. 

— Obrigada Senhor, mas esse é o último doce que eu cozinhei, já não quero mais cozinhar... nunca mais em minha vida. 

— Que pecado! Por que alguém com talento assim... iria jogar esse presente de Deus fora? 

O jovem lhe contou toda sua história.  

— Entendo, Meu Jovem, venha para a minha casa, se você fugiu como conta, o Padeiro vai caçá-lo e eu posso protegê-lo. Eu lhe prometo que isso nunca acontecerá de novo. Você me salvou e agora irei recompensá-lo. 

O homem montou em seu cavalo e ajudou o jovem a subir em sua garupa. Andaram por muitas horas até chegar em uma estrada onde a rua era feita de ouro. Nesse momento, ele lembrou-se das palavras do homem sábio.  

Se aproximaram do vilarejo, onde haviam muitas árvores frutíferas e flores das mais diversas em todos os cantos.  

O homem levou o jovem para um lindo castelo feito de ouro, esmeraldas e diamantes, o jovem cozinheiro nunca viu nada tão lindo. 

— O Senhor trabalha aqui? —  perguntou o jovem descendo do cavalo. 

— Sim, meu amigo, e de agora em diante você será meu cozinheiro real. 

— Onde está o Rei? Será que ele também é feito de ouro e diamantes? 

O homem sorriu e então lhe disse: 

— Eu sou o Rei destas terras, Meu Amigo. 

Então, assim foi feito, o cozinheiro trabalhou para o Rei cozinhando tudo que sabia. E o que não sabia, ele aprendia. O Rei lhe tratava como amigo e lhe pagava muito bem.  

Em pouco tempo, a reputação do Reino mais rico e seu cozinheiro que sabia cozinhar tudo, se espalhou. De todos os lugares do Mundo, Reis queriam conhecer sua culinária. 

Provando seu valor e bom coração, com o tempo a princesa Esmeralda acabou se apaixonado por ele, e o Rei lhe concedeu sua mão. 

Houve um grande casamento. O Rei fez uma festa de doze dias para que todos pudessem compartilhar sua alegria. No último dia de festividades, foram convidados o Rei do reino vizinho e seu Padeiro e também o primeiro Rei e o filho do Visconde para comemorar o casamento da princesa. 





Na hora do banquete o jovem cozinheiro trouxe duas bandejas de diamantes, uma entregou ao Rei e depois caminhou em direção à princesa Esmeralda que se sentava ao lado de uma grande cadeira vazia. 

Ao se aproximar da princesa para servi-la, tanto o Padeiro quanto o filho do Visconde levantaram-se e com inveja dos belos trajes do seu antigo ajudante, se aproximaram do Rei e começaram a contar muitas mentiras dizendo que o jovem deveria ser condenado à morte. 

Então, a princesa Esmeralda levantou-se e olhando para o jovem cozinheiro que estava muito triste lhe disse: 

— Meu Marido, por favor, sente-se em seu lugar, ao meu lado. 

O jovem assim o fez. 

Os dois Reis vendo que a linda princesa Esmeralda havia aceitado se casar com um simples cozinheiro e não com eles que eram nobres governantes de seus reinos, seguiram até o Rei ao lado de seus cozinheiros. 

— Como um Rei nobre como você concede a mão de sua única herdeira para um simples empregado, quando poderia ter escolhido qualquer um de nós? Que Rei faz algo estupido assim?  disse um dos Reis. 

— Que vergonha, princesa Esmeralda, aceitar um pobre criado e não um homem como eu... Eu lhe daria meu reino e minhas riquezas.  disse o segundo Rei que queria pedir empréstimo ao Rei mais rico que agora os olhava incrédulo.  Mas deixarei isso passar. Meu Rei, condene este ladrão impostor à morte e terei piedade de sua filha que foi enganada, a tornando minha esposa. Eu a aceitarei, apesar de ter caído em desgraça e desonra. 

— Meu Pai...  disse a princesa, mas o rei levantou sua mão para que ela se silenciasse e assim ela o fez. 

— Muito bem, Meu Senhor.  Continuou o segundo Rei.  Deve mostra para uma mulher onde é o seu lugar, agora por favor, puna esse impostor. 

— Aos dois cozinheiros e seus soberanos, por favor, se retirem do meu reino, deste momento em diante cortamos relações. Sei que não irão me declarar guerra, pois todos os outros Reis batalhariam ao meu lado e seus reinos seriam extintos assim como suas coroas. Sendo assim para que vivamos em paz, mandarei construir um grande rio entre nossos reinos e mandarei que destruam as estradas, agora, por favor, queiram se retirar. 

E assim foi feito. E este rio está lá até hoje. E dizem que a água que enche o Rio vem direto das montanhas e é por isso que ele nunca vai secar. 

E quanto ao jovem rapaz? O Rei mandou buscar seu tio para que vivesse em seu reino. E quando o Rei envelheceu, o jovem se tornou o novo Rei junto de sua amada Rainha e viveu muito feliz por toda sua vida. 

 

 



  Por: Irmãs Franco Ale e Sabry


Créditos de Imagens: Canva



 

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