O ano
era 1973,
Meu
bom Amigo Don Ângelo e eu Don Castilho
Estávamos
em mais uma de nossas andanças,
Cavalgando
na lua da madrugada
Solitários
buscando aventuras em nossa jornada.
De Soledade
minha terra
Chegamos
em Chapecó dessa vez,
Voltando
para visitar os familiares de meu amigo
Construindo
novas e distintas Lembranças
Sem
imaginar que ali rondava um grande perigo.
No
Interior da Cidade
Havia
um mistério e uma grande maldade,
Como
Sherlock Holmes faria
O
audacioso e corajoso Don Ângelo investigaria,
Para
ajudar o bom cidadão
E
descobrir quem era o habilidoso ladrão.
Uma
misteriosa Dama do Leque Vermelho
Os
cidadãos mencionaram,
Don
Ângelo teve receio
De que
mais pessoas
Envolvidas
no caso estavam.
Mal chegamos
e já começamos a trabalhar,
Para
aquela noite meu bom amigo teve um plano
Fizemos
uma fogueira e esperamos até a madrugada chegar.
Meu
amigo precisava com seus olhos comprovar
Que de
fato era a Dama do Leque Vermelho realmente
Que
vivia perto dali quem estava roubando os moradores,
Ou se
era alguém tentando a incriminar
Lhe
acusando injustamente
Ou se
apenas eram na verdade impostores.
Pois
era muito estranho esse fato de ousadia
Nas
noites de Lua Cheia um vulto vermelho
Roubava
as plantações deixando
Para
trás um leque vermelho indicando
Que
era uma jovem mulher que por perto vivia,
Mas
Don Ângelo bom sábio amigo sabia
Que um
ladrão as provas de seu furto para trás não deixaria.
Ele
acreditava que alguém
Pudesse
estar tentando incriminar
A
jovem por algum desdém,
Uma
plantação sozinha uma mulher não poderia carregar.
Na
quela noite tínhamos um plano,
Ficamos
na casa da família da jovem acusada
Escondidos
nos arbustos vigiando,
Para
ver se ela sairia de noite para roubar a plantação
Don Ângelo
e eu ficamos acordados
E não aconteceu
nada na calada da noite enluarada
E isso
apenas aumentou de Don Ângelo a determinação.
Quando
chegamos na casa de sua família pela manhã
Já
chegava, notícias de Genaro
Sua
plantação de Melão alguém havia roubado.
Por um
vulto vermelho cor de romã
Genaro
quis acusar a moça de qualquer maneira,
Mas Don
Ângelo disse que não poderia ser ela,
Pois vigiaram
sua casa a noite inteira.
Aproveitando
que ainda era Lua Cheia na noite
E o
ladrão iria atacar novamente pela meia-noite
Don
Ângelo me disse que ninguém iria desconfiar
Se ele
voltasse para o restante da plantação roubar
Juntos
de Genaro em sua plantação, decidimos verificar.
Então com
muito trabalho Don Ângelo, eu e Genaro
E com
pouco tempo, nós cavamos um grande buraco
No
meio da plantação restante de melão,
Colocamos
uma rede sobre ele e o cobrimos.
Na luz
da noite, o ladrão apareceu e como esperávamos
Em
certo momento
Ouviu-se
um barulho no silêncio,
Alguém
havia caído na armadilha e gritou.
Don Ângelo
rapidamente disparou um tiro no céu,
Foi
quando vimos cinco ladrões correndo, mas um não fugiu.
O que
comprovou que de fato meu amigo estava certo
Genaro
e eu chegamos até o buraco e lá estava
Um
ladrão de roupa vermelha que ninguém esperava
Pego
no exato momento,
Onde
em sua mão estava o leque vermelho.
Não
era a Dama do Leque Vermelho.
Era um
homem de bigode amarelo,
Ele queria
a jovem moça incriminar,
Então
com seus amigos
Decidiu
as plantações dos homens de bem roubar.
Pois
sua mãe, uma velha senhora
Foi
quem inventou essa história,
Pois a
Bela moça não queria com seu filho se casar.
Era
ela quem fazia os leques vermelhos
Sem
um dia imaginar,
Que
seria desmascarada por dois aventureiros.
Don
Ângelo, meu amigo
E
eu, Don Castilho.
E no
final, como toda Tradição,
Seu
Genaro pagou uma grande festa no salão
Fazendo
um grande Bailão.
Por: Irmãs Franco Ale e Sabry
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