A Bailarina na Noite de Papel

 


 

Já havia se passado o Natal

Quando aconteceu essa história

Em certa noite especial,

Ao qual você não imaginaria o final.

 

E nem como a história começaria,

Pois, em certo dia,

Algo aconteceu

Assim que logo anoiteceu.

 

Uma Bailarina pela rua iluminada

 Na noite estrelada,

 Andava e dançava,

 Quando entrou pela porta

 Da livraria mágica.

 


Não havia ninguém,

 Então, a Bailarina

 Chamou por alguém.

 Logo, a Bailarina

 Notou algo além.

 

 Acima da mesa fria

 No canto da livraria,

 Um papel brilhava com magia,

 A Bailarina se aproximou

 E em papel ela se transformou.

 


A Bailarina agora estava

Em um mundo de papel.

Ali estava um cisne de papel

E as flores amarelas pareciam

Dançar pelo céu.

 

Os animais eram de papel,

As flores eram de papel,

Até as estrelas e a Lua eram de papel.

Dia e Noite

Pareciam desenhados pelo céu.

 

Em um mundo de papel

Infinitas possibilidades são possíveis,

Tão distantes de serem invisíveis

Flores vermelhas coloriam o chão,

Emaranhando a imensidão.

 


 Pela frente no caminho,

 A Bailarina encontrou um passarinho

 Feito de papel

 Que voava pelo céu.

 

A Bailarina perguntou ao passarinho,

Se haveria uma saída do mundo de papel?!

Então, ela lhe pediu

Para guiá-la pelo caminho.

 


O passarinho a levou

Até um castelo.

Um castelo distante,

Em uma viagem inquietante.

 

No caminho,

Havia uma Duende 

Que lhe disse baixinho:

— No castelo, há três caixas,

Mas apenas uma

Pode ser aberta!

 


A Bailarina lhe agradeceu

E por sua gentileza,

Um presente a Duende lhe deu.

Eram três pedras mágicas

Para a saída lhe ajudar a achar,

Pois era difícil a caixa certa conseguir encontrar

Ou no mundo de papel para sempre ela iria ficar.

 

A primeira caixa, a Bailarina encontrou

E uma das pedras que ela ganhou

Ao lado da caixa deixou,

Mas não era aquela,

Pois não havia magia nela.

 

A segunda caixa, a Bailarina encontrou

E outra pedra

Ao lado da caixa deixou,

Mas, também não era aquela,

Pois nenhuma magia havia nela.

 




Dentro do castelo, a Bailarina encontrou

Uma grande caixa intrigante.

A terceira caixa ela notou

E a última pedra

Ao lado da caixa, deixou.

 

Então, a Bailarina sentiu alegria,

Pois aquele objeto elegante

Que brilhava com magia,

Poderia ser do mundo de papel...

A saída!

 


Ao abrir a caixa

Para o mundo real, a Bailarina voltou.

Assim, aquela mágica Noite de Papel

Uma lembrança em suas memórias se tornaria

Até que certamente algum dia,

Alguém encontrasse

Aquele papel na Livraria.


A Bailarina na Noite de Papel   

Por Irmãs Franco Ale e Sabry



Créditos: Imagens do Canva


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